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3 mil pessoas reproduzem primeiro filme da história do cinema

Publicado 20 mars 2015 per Andrea Rego  • 3 394 visualizações

A primeira cena filmada pelos irmãos Lumières foi reproduzida hoje por três mil pessoas, na cidade francesa de Lyon, onde nasceram os inventores do cinema. A tomada de 45 segundos se deu num dia com luminosidade suficiente para impressionar as pré-históricas bobinas de celulose. 120 anos depois, o Instituto Lumière imortalizou o dia D, filmando a sequência em numérico.
Não se conhece a data precisa da filmagem dos irmãos Lumières, pressume-se que aconteceu entre os dias 15 a 20 de março de 1895, mas foi o 19 de março ensolarado que entrou para a legenda. A história também conta que Louis Lumière, que havia decidido que este seria um dia abençoado para filmar a famosa “Sortie des usines Lumières”, insatisfeito com o resultado, decidiu refazer a sequência um pouco mais tarde, em maio ou junho do mesmo ano.

A famosa cena teria sido filmada num domingo, após a missa, razão pela qual os operários estão elegantes e, obviamente, dispensados do trabalho. Esses 45 segundos, que fizeram a volta ao mundo, ganharam versões assinadas por Quentin Tarantino, Michael Cimino, Jerry Schatzberg, Xavier Dolan, Paolo Sorrentino e Pedro Almodôvar, por ocasião dos dois últimos festivais Lumières, que acontece tradicionalmente no mês de outubro, em Lyon.

“Divirtam-se”

No mesmo cenário, mesmo lugar de filmagem, quer dizer em frente as usinas transformadas em sala de cinema, no caminho Saint-Victor, hoje rebatizado de rua do primeiro filme, os três mil inscritos se reuniram para recriar a cena. Entre os voluntários, cinéfilos, curiosos,  dublês com mobilidade reduzida, mas também pessoas de associações e empresas,  e numerosos profissionais do cinema da região.

O ritual foi o mesmo para todos: projeção do filme original e depois a filmagem. “Se façam notar, divirtam-se, a gente vai fazer uma só tomada », disse Thierry Frémaux, diretor do Instituto Lumière. E foi exatamente o que eles fizeram. As filmagens continuarem até a passagem do ultimo voluntário. Eles partiram munidos de certificados assinados pelo cineasta francês Bertrand Tavernier e pelo próprio Thierry Frémaux.