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Carro que voa é apresentado no Salão de Mônaco

Publicado 18 avril 2015 per Andrea Rego  • 3 154 visualizações

Carros voando, como os da família Jetsons dos desenhos animados, deixaram de ser uma ficção. Nesta semana, o protótipo de um veículo capaz de se deslocar por terra e no ar foi apresentado no Salão de Marcas de Mônaco. Os primeiros testes do modelo, que ganhou o nome de Aeromobil, começaram em 2014.
Equipado de asas dobráveis, o veículo saiu da cabeça de Juraj Vaculik,  dirigente de uma empresa eslovaca que planeja comercializar o produto daqui a dois anos. Mas o desafio à imaginação não pára por ai. A promessa é dentro de dez anos lançar um Aeromobil completamente automatizado e autônomo. Ou seja, um modelo sem piloto.

Infraestrutura e burocracia

Vaculik não é apenas um apaixonado pelos engenhos à la James Bond, é também um expert em chamar atenção. Ver o Aeromobil nas estradas ou sobre nossas cabeças nesse prazo é pouco credível, quando se sabe o número de certificados  que o veículo deverá obter. O próprio engenheiro é bastante cético: “Cem anos de burocracia aérea e cem anos de burocracia terrestre”.
Uma coisa é certa: seu carro voa, como se pode ver no vídeo (vôo de teste realizado em 2014). Mas o Aeromobil vai ainda enfrentar um sério problema de infraestrutura. Por exemplo, como vai fazer para decolagem e o pouso sem precisar deslocar o veículo para o aeroporto mais próximo. Juraj Vaculik tem a solução: criar uma nova faixa reservada aos carros voadores nas estradas. Se você é pego num engarrafamento, basta mudar para a via, estender as asas e começar a voar.

Projeto louco

Segundo o engenheiro, os trabalhos não serão muito onerosos, já que o seu carro terá necessidade de apenas 200 metros de pista (contra 700 de um jet clássico). Outra idéia é transformar as estações de serviço nas estradas em aeroclubes, equipando-os com pistas de decolagem. Resta ainda outros obstáculos: os condutores deverão ser detentores de carteira de habilitação e uma licença de pilotagem, sem falar do preço do engenho, que deverá custar algumas centenas de milhões de euros. Mas nada que detenha o projeto « louco » do eslovaco.