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Governo francês lança canal de vídeos contra propaganda jihadista

Publicado 29 janvier 2015 per Andrea Rego  • 2 046 visualizações

O governo francês lançou, nesta quarta-feira, um canal na internet para divulgar vídeos de propaganda anti-jihadista.  Três semanas após os atentados de Paris, a iniciativa do Ministério do Interior é dirigida aos jovens e visa a lutar contra a ameaça terrorista e a dissuadir novos embarques para Síria e Iraque, onde aproximadamente 1200 franceses estão alistados a uma das filiais jihadistas.
O lançamento do site www.stop-dihadisme.gouv.fr coincidiu com uma operação para desmantelar uma filial jihadista em Lunel, cidade de pouco mais de 25 mil habitantes situada no departamento do Hérault, sudoeste da França.  Os vídeos utilizam imagens de filmes difundidos na internet pela organização Estado Islâmico El, para passar uma contra mensagem à propaganda terrorista.
A campanha oficial alterna as imagens elogiosas dos combatentes, em cores, com outras em preto e branco, mostrando a realidade violenta: assassinatos, decapitações, civis ensanguentados, execuções de estrangeiros que querem entrar nos seus países de origem para fugir da brutalidade dos jihadistas. A cada passagem, uma mensagem aparece escrita sobre as imagens para tentar desmontar os argumentos fundamentalistas.
A idéia foi divulgada ainda no outono, por ocasião da lei anti-terrorismo de Bernard Cazeneuve. Após os anúncios do primeiro-ministro Manuel Valls de novas  medidas para enfrentar o problema, o vídeo, desaconselhado para menores de 12 anos, foi rapidamente realizado. Mas especialistas sao reticentes quanto à sua eficiência, para atrair o público alvo a visitar o site.

Operação em Lunel – Cinco pessoas, com idades entre 26 e 44 anos, foram detidas para averiguação em Lunel, suspeitas de participar de uma filial ativa jihadista. Duas delas, já teriam viajado para Síria e os outros seriam candidatos a se juntar aos combatentes do jihad no pais.
Dos cinco presos hoje, dois perderam um ou dois irmãos nos combates. Depois do mês passado, as autoridades francesas tem conhecimento que seis habitantes de Lunel, entre 18 e 30 anos, teriam sido mortos na Síria.