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Relatório aponta corrupção na Fifa; brasileiro é citado

Publicado 15 novembre 2014 per Andrea Rego  • 1 663 visualizações

O relatório encomendado pela FIFA com o objetivo de esclarecer pontos obscuros relativos à escolha da Rússia e do Catar como países sede da Copa do Mundo de Futebol de 2018 e 2022, se transformou em novo escândalo no seio da entidade. No ultimo dia 15 de novembro, a FIFA divulgou apenas as conclusões do documento. O ex-procurador norte americano Michael Garcia, incumbido do relatório, acusou a organização de fazer uma manobra para preservar a reputação de seus dirigentes.
Longe de dissipar as suspeitas de corrupção, o documento jogou mais lama nas atribuições do mundial 2022 no Catar e 2018 na Rússia. O tablóide britânico The Mirror, que teve acesso à integra do relatório, publicou artigo com o titulo “o futebol é uma guerra”, explicando que o “odor podre da corrupção é mais forte do que nunca”.
O relatório de Michael Garcia foi entregue em setembro passado, mas não foi publicado a pretexto de preservar as testemunhas citadas. No ultimo dia 15 de novembro, a FIFA divulgou apenas as conclusões do documento, sob a alegação de que não havia “suficientemente de provas para justificar a suspensão da Rússia e do Catar dos torneios de 2018 e 2022”.
As investigações sobre os indícios de corrupção na FIFA foram entregues ao editorialista Martin Lipton, que retomou os diversos escândalos levantados pela imprensa britânica nos últimos meses. O jornalista acusa o então vice-presidente e ex-presidente da Federação da América Central de Futebol, Jack Warner, que pediu demissão em 2011 apos suspeitas de corrupção. Lipton afirma que Warner tentou negociar seu voto com Londres, antes de finalmente anunciar, em 2010, que teria votado em favor da candidatura da Rússia.

Ingênuos, os ingleses?

O jornal The Guardian também publicou acusações de corrupção na FIFA, para a escolha dos países sedes dos dois próximos mundiais de futebol. O tablóide fala que os ingleses foram “ingênuos” nos « caminhos » para tentar trazer a Copa do Mundo de 2018 à Londres. Segundo o jornal, a delegação que representou a candidatura do Reino Unido percorreu o mundo “com muito dinheiro e fazendo presentes” à Jack Warner, Nicolas Leoz (presidente da Confederação Sul-americana de Futebol afastado em 2013) Ricardo Teixeira (que deixou a presidência da Confederação Brasileira de Futebol em 2012) e o resto desta banda de ladroes sem-vergonha”, que receberam “um pomposo cheque” à ocasião deste « mega leilão das duas copas do mundo de 2018 e 2022 ». O tablóide diz que os nomes dos ex-dirigentes aparecem no relatório de Michael Garcia.
“Mesmo hoje isso embrulha o estômago só de pensar”, acrescenta o cotidiano londrino, segundo o qual a candidatura de Londres foi « ingênua » e, pior, « estúpida » nos presentes aos membros da FIFA que, evidentemente, não poderiam fazer diferença. “Um jantar a 35 mil libras ou um emprego para um amigo de (Jack) Warner não seria jamais suficientes para satisfazer o apetite de um homem como ele”, publicou The Guardian, em coro ao The Mirror , segundo o qual, “Londres “jogou limpo” em se colocando como arbitro da moralidade”.