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O governo francês deteve o humorista Dieudonné, que foi convocado para dar explicações sobre seus propósitos « terroristas ». Na verdade, a prisão temporária dele pode ser vista com uma contradição à liberdade de expressão. Dieudonné é conhecido por suas provocações contra os judeus. Desta vez, ele fez uma associaçao a um dos atentados que sacudiram a França na semanan passada..
Dieudonné foi detido por publicar a frase « je suis Charlie-Coulibaly » em sua página do facebook. Amedy Coulibaly é o autor do atentado à Gare de Montrouge, que aconteceu no dia seguinte ao ataque a charlie hebdo, matando uma policial, em Paris.
Dois dias depois, ele entrou num supermercado judeu, fazendo vários reféns. A ação deixou um saldo de quatro mortos, além do terrorista, abatido pela polícia.
Não é a primeira vez que o governo de Hollande se vê envolvido num imbroglio com o humorista. Ele já foi convocado outras vezes por fazer, num de seus espetáculos, um gesto visto como antisemitista.
Tudo indica que não deve pegar bem, aos olhos da comunidade árabe, o deslocamento da ministra da Ecologia, Ségolène Royal, a Israel. Ele participou dos funerais das quatro vítimas do atentado ao supermercado, cometido por Coulibaly. Royal é ex-mulher de Hollande. Neste momento, o gesto pode ser interpretado como uma deferência aos judeus.
A presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Bethanael, nas manifestações do último domingo, em Paris, foi diluída pela participação de outros líderes, entre os quais o primeiro- ministro turco, Ahmet Davutoğlu. A Turquia vivência a experiência de ser um estado islâmico em oposição ao Jihad. Coisas da geopolítica e do enfrentamento ao avanço do terror. O caso Dieudonné joga mais lenha na fogueira.